pensando na finitude da vida
e na infinitude do enquanto ela é vivida
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Começar a semana com um sorriso na alma é gostoso demais! O motorista do Uber começou perguntando sobre a rádio que eu queria ouvir. Colocou e depois ele começou a puxar assunto (o que geralmente me dá preguiça, bichinho do mato que sou - e por geralmente o papo ser ruim), perguntando se gosto de samba, que era o que tava tocando na rádio brasileiríssima (100,9), daí perguntou o que mais gosto de ouvir e tal, ele disse que gosta de forró pé de serra, perguntou se eu gostava e do que mais gostava de música, comentei que gosto das velharias da MPB, citei o Chico César e Geraldo Azevedo, ele disse que tb foi ao show e tal…
Sobre forró, eu falei que gosto mto de ouvir, mas não sei dançar. Ele disse uma frase mto bonita, que "pra saber dançar, é preciso saber ouvir". 🤯
A mente explodiu. Que frase linda! E é exatamente isso, né? Não adianta querer dançar algo. Primeiramente é preciso ouvir e sentir a música, pois assim o ritmo flui de forma natural, te permitindo dançar. Lembrei dos anos que fiz jazz dance e era isso mesmo que eu sentia.
Depois o papo fluiu, falamos sobre viajar à sós, ele contou que morava em Portugal, jogava futebol lá, daí qdo voltou pro Brasil, enquanto pensava no que faria aqui, foi pra São Thiago, no Chile, sozinho e se permitiu tb. Contei de quando fui pra Jericoacoara e Canoa Quebrada, falamos bem do Nordeste, etc.
Contei que sou bicho do mato, por isso amo viajar sozinha. Falamos sobre envelhecer no mato e me fez refletir sobre algo. Meu pai e meu irmão, por exemplo, dizem que não morariam no mato/interior de forma alguma, pela falta do que fazer.
Isso é justamente o que me atrai pra morar no interior, ver a vida passando mais devagar, com mais qualidade de vida e tal… conversamos sobre como, no geral, pessoas que têm essa vontade são pessoas que se dão bem consigo mesmas, na solitude. Paramos pra pensar como grande parte das pessoas não dá conta de si mesma, não ama sua própria companhia por mto tempo.
Qdo cheguei no destino que o Uber me deixou, ele disse pra eu me permitir (sobre amizades que falei que não costumo fazer), e que tenho uma energia mto, mto boa. Que cara de luz! Pela primeira vez na vida gostei de um papo de Uber.
(texto perdido no meu Google Drive, não é de hoje, mas hoje também é segunda-feira)
"Eu lhe amava e mergulhava no seu olhar de onça-menina... E docemente me afogava em suas águas cristalinas... Depois sonhei que ela voltava e dessa vez bem mais que linda! À meia luz me afagava e sua pele era tão fina..." Alceu Valença
Tenho em mim minha própria constelação, minha luz própria e, assim, faço de mim um universo particular, meu universo, meu lar. Alegria! Alegria!
Eu sou meu próprio lar. E como todo lar, às vezes me bagunço, às vezes sou caos, mas geralmente sou equilíbrio. E sou sempre aconchego, sou sempre amor. De mim para mim. De mim para o outro. Do outro para mim. Seja amor, espalhe amor!
Dia desses relembrei a parlenda da pinguelinha. E que delícia foi gravar esse videozinho... Depois ficamos relembrando brincadeiras de infância, uma infância saudável de brincadeiras de rua.
Ei, você, quando pensa na sua infância, quais parlendas você se lembra? Quais brincadeiras? Qual o primeiro cheiro marcante que vem a sua mente? Qual a primeira música que aprendeu? Qual a primeira oração que te ensinaram? Qual o primeiro amigo de verdade que você fez? Vocês ainda são amigos? Qual o primeiro contato com a natureza você se lembra na sua infância?Efectivamente, sólo la vida del espíritu da plenitud al ser humano. Ella es un bello sinónimo para espiritualidad, frecuentemente identificada o confundida con religiosidad. La vida del espíritu es más, es un dato originario y antropológico como la inteligencia y la voluntad, algo que pertenece a nuestra profundidad esencial.
Sabemos cuidar la vida del cuerpo, hoy una verdadera cultura con tantas academias de gimnasia. Los psicoanalistas de varias tendencias nos ayudan a cuidar de la vida de la psique, para llevar una vida con relativo equilibrio, sin neurosis ni depresiones.
Pero en nuestra cultura prácticamente olvidamos cultivar la vida del espíritu que es nuestra dimensión radical, donde se albergan las grandes preguntas, anidan los sueños más osados y se elaboran las utopías más generosas. La vida del espíritu se alimenta de bienes no tangibles como es el amor, la amistad, la convivencia amigable con los otros, la compasión, el cuidado y la apertura al infinito. Sin la vida del espíritu divagamos por ahí sin un sentido que nos oriente y que hace la vida apetecida y agradecida.
Una ética de la Tierra no se sustenta ella sola por mucho tiempo sin ese supplément d’ame que es la vida del espíritu. Ella hace que nos sintamos parte de la Madre Tierra a quien debemos amar y cuidar.
Leonardo Boff