quarta-feira, 31 de janeiro de 2024






pensando na finitude da vida

e na infinitude do enquanto ela é vivida

🍄

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Conexões inesperadas: música, dança, solitude e reflexões no Uber

Começar a semana com um sorriso na alma é gostoso demais! O motorista do Uber começou perguntando sobre a rádio que eu queria ouvir. Colocou e depois ele começou a puxar assunto (o que geralmente me dá preguiça, bichinho do mato que sou - e por geralmente o papo ser ruim), perguntando se gosto de samba, que era o que tava tocando na rádio brasileiríssima (100,9), daí perguntou o que mais gosto de ouvir e tal, ele disse que gosta de forró pé de serra, perguntou se eu gostava e do que mais gostava de música, comentei que gosto das velharias da MPB, citei o Chico César e Geraldo Azevedo, ele disse que tb foi ao show e tal…

Sobre forró, eu falei que gosto mto de ouvir, mas não sei dançar. Ele disse uma frase mto bonita, que "pra saber dançar, é preciso saber ouvir". 🤯 

A mente explodiu. Que frase linda! E é exatamente isso, né? Não adianta querer dançar algo. Primeiramente é preciso ouvir e sentir a música, pois assim o ritmo flui de forma natural, te permitindo dançar. Lembrei dos anos que fiz jazz dance e era isso mesmo que eu sentia.

Depois o papo fluiu, falamos sobre viajar à sós, ele contou que morava em Portugal, jogava futebol lá, daí qdo voltou pro Brasil, enquanto pensava no que faria aqui, foi pra São Thiago, no Chile, sozinho e se permitiu tb. Contei de quando fui pra Jericoacoara e Canoa Quebrada, falamos bem do Nordeste, etc. 

Contei que sou bicho do mato, por isso amo viajar sozinha. Falamos sobre envelhecer no mato e me fez refletir sobre algo. Meu pai e meu irmão, por exemplo, dizem que não morariam no mato/interior de forma alguma, pela falta do que fazer. 

solitude

Isso é justamente o que me atrai pra morar no interior, ver a vida passando mais devagar, com mais qualidade de vida e tal… conversamos sobre como, no geral, pessoas que têm essa vontade são pessoas que se dão bem consigo mesmas, na solitude. Paramos pra pensar como grande parte das pessoas não dá conta de si mesma, não ama sua própria companhia por mto tempo. 

Qdo cheguei no destino que o Uber me deixou, ele disse pra eu me permitir (sobre amizades que falei que não costumo fazer), e que tenho uma energia mto, mto boa. Que cara de luz! Pela primeira vez na vida gostei de um papo de Uber.

(texto perdido no meu Google Drive, não é de hoje, mas hoje também é segunda-feira)

quarta-feira, 29 de março de 2023

maestro é quem dança a partitura,

enquanto os músicos tocam para o público.

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Sou meu próprio universo

 "Eu lhe amava e mergulhava no seu olhar de onça-menina... E docemente me afogava em suas águas cristalinas... Depois sonhei que ela voltava e dessa vez bem mais que linda! À meia luz me afagava e sua pele era tão fina..." Alceu Valença

(bem Alceuzinha na foto)

Tenho em mim minha própria constelação: pintinhas e sardinhas por todos os cantos do meu corpo. Corpo que habito, corpo que amo, corpo que me acolhe.

Tenho em mim minha própria constelação, minha luz própria e, assim, faço de mim um universo particular, meu universo, meu lar. Alegria! Alegria!

Eu sou meu próprio lar. E como todo lar, às vezes me bagunço, às vezes sou caos, mas geralmente sou equilíbrio. E sou sempre aconchego, sou sempre amor. De mim para mim. De mim para o outro. Do outro para mim. Seja amor, espalhe amor!

Pinguelinha e outras cositas mais da nossa criança interior

Dia desses relembrei a parlenda da pinguelinha. E que delícia foi gravar esse videozinho... Depois ficamos relembrando brincadeiras de infância, uma infância saudável de brincadeiras de rua.

Ei, você, quando pensa na sua infância, quais parlendas você se lembra? Quais brincadeiras? Qual o primeiro cheiro marcante que vem a sua mente? Qual a primeira música que aprendeu? Qual a primeira oração que te ensinaram? Qual o primeiro amigo de verdade que você fez? Vocês ainda são amigos? Qual o primeiro contato com a natureza você se lembra na sua infância?

Não é segredo pra maioria das pessoas que me conhece que sou muito nostálgica. Essa nostalgia tem sido cada vez mais reflexiva. Amo ficar relembrando coisas da infância e identificando o que ficou daquela época na minha eterna criança interior.

Nossa criança interior é algo muito forte e lindo. Através dela entendemos muito do que fomos até aqui, muito do que somos, o que seremos ou queremos ser, como queremos criar nossos filhos. É algo louco e muito gostoso! Amo escrever sobre isso no meu caderninho, é super terapêutico!

Acolher nossa criança interior nos traz força, doçura e confiança para a vida adulta. Perdoe suas experiências de desamor, exclusão ou abandono, seja por familiares ou amiguinhos...

Essas experiências nos fazem retrair como forma de defesa e isso acaba refletindo de maneira a não nos permitir dar ou receber amor plenamente na vida adulta. As dores da nossa infância, da nossa criança, infelizmente (e felizmente também) têm grande impacto na vida adulta. Algumas a gente nunca consegue curar ou perdoar, mas é sempre gostoso e gratificante tentarmos.

Acolher nossa criança é essencial para nossa evolução e maturidade espiritual, para que possamos não mais ficar sempre na defensiva, reagindo a tudo que nos faz lembrar nossas dores.

Pegue suas dores e as transforme em cores, flores, amores e sabores! E que tudo seja leve, se não hoje, num futuro próximo.

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Autocura não é balela!

A força do amor próprio e da autocura é um processo poderosíssimo! Eu tinha um linfonodo de mais de 1 cm na virilha desde 2019. Nunca incomodou, mas achei estranho e fiz ultrassom na época, não deu nada. Começo desse ano o treco começou a incomodar e doer, daí preocupada fiz outro ultrassom. Nada maligno aparentemente, mas cresceu alguns milímetros, então o médico achou melhor marcar cirurgia pra retirá-lo e, assim, ele parar de crescer e fazer a biopsia pra ver se é maligno. Abri o pedido de liberação no plano de saúde e desde então passei os dias morrendo de medo da cirurgia, por nunca ter feito nenhuma na vida além da retirada dos 4 dentes sisos.

Certa noite em casa, nos meus momentos deliciosos sozinha ouvindo música e bebendo um vinho, foquei meu medo da cirurgia em muitos pensamentos leves repletos do amor próprio que tanto tenho e fui massageando a área enquanto tentava espantar o medo da cirurgia, o medo de após a cirurgia fazer uma biopsia no linfonodo e descobrir que ele era maligno, o medo da recuperação, por ser uma área que se movimenta mto ao andar (na parte de baixo da virilha, bem ao lado esquerdo dos grandes lábios), o medo por ser uma área sensível, etc.

Transmutei todo o medo da cirurgia no amor que tenho por mim e pelo meu corpo, com mtos pensamentos positivos, carinho e massagem na área. Eis que alguns dias depois não achei mais o linfonodo ao tocar no lugar! Agora, algumas semanas depois, se aperto um cadim o sinto beeem pequenino! Quase inexistente. Marquei outra consulta com o médico semana que vem, daí saberei se ainda precisará fazer a cirurgia, mas creio e espero que não.

Luz! Luz! Luz! Ame-se! Se toque, faça automassagem, cafuné em si mesmo, carinhos, tenha prazer sozinho... Viva o amor próprio!!

Foto de autoamor e merchan pra minha marca de artesanato (bordado e macramê). Segue lá no Instagram, é só clicar aqui. 🤗



terça-feira, 12 de janeiro de 2021

querer ser
crer ser
crescer
queira ser
queira crer
queira crer, ser

quarta-feira, 8 de julho de 2020

quinta-feira, 5 de março de 2020

Sobre espiritualidade e amor sem religão


Tenho uma espiritualidade muito forte. Sempre tive. Mas nos últimos 3 anos isso vem sendo fortalecido mais a cada dia... Minha avó sempre diz que preciso ir à missa, preciso pagar o dízimo.

Costumo dizer a ela algo como "mas vó, eu já faço o bem pro outro e pro meu redor da melhor forma que eu posso, isso já não vale? Tenho uma espiritualidade muito saudável e bonita. Tem muito cristão por aí que só dissemina o ódio e preconceito ao próximo, às minorias, enquanto tudo o que deveria ser feito é amar e respeitar tudo e todos, por mais diferentes que possam ser".

Mas claro que ela sempre diz que não, não basta, que eu tenho que ir à missa, ouvir a palavra de Deus. Mas que Deus é esse das religiões cristãs que aprisiona, que demanda sempre uma renúncia de algo para que você se beneficie futuramente por tal sacrifício? Às vezes é um Deus de amor, mas muitas vezes é um Deus que aprisiona.

A visão sobre a construção de Deus deveria ser, acima de tudo, sobre amor. Não faz sentido essa culpa e puritanismo em tudo que as religiões cristãs nos impõem. Levo pra mim um pouquinho de cada religião que venho conhecendo, mas levo acima de tudo, o amor. Este sim salva tudo e todos.

Dos últimos 5 anos pra cá tenho me sentido cada vez mais livre, cada vez mais dona de mim, cada vez mais forte, mais baixinha arretada, com mais amor próprio. Quando nós, mulheres, somos criadas por grande parte da família sendo patriarcal, o que nos resta é um cadim de insegurança, puritanismo, de forma inconsciente.

Foi assim comigo, é assim com muita mulher e será com muitas outras. Demorei a me libertar um cadim disso? Sim. Mas antes tarde do que mais tarde, não é mesmo? Hoje não me culpo por isso. Sei que isto é consequência da criação que tive, em que o homem tinha a palavra final, em que o homem não respeita a mulher, mas a trata com inferioridade (de forma consciente ou não), para que seja dependente dele, financeiramente ou psicologicamente.

Parece ridículo quando a gente lê, né? E de fato é. Sorte a minha ter uma mãe forte, com pensamentos livres, que conseguiu reverter tudo isso de mim. Tudo isso em mim.


Efectivamente, sólo la vida del espíritu da plenitud al ser humano. Ella es un bello sinónimo para espiritualidad, frecuentemente identificada o confundida con religiosidad. La vida del espíritu es más, es un dato originario y antropológico como la inteligencia y la voluntad, algo que pertenece a nuestra profundidad esencial.
Sabemos cuidar la vida del cuerpo, hoy una verdadera cultura con tantas academias de gimnasia. Los psicoanalistas de varias tendencias nos ayudan a cuidar de la vida de la psique, para llevar una vida con relativo equilibrio, sin neurosis ni depresiones.
Pero en nuestra cultura prácticamente olvidamos cultivar la vida del espíritu que es nuestra dimensión radical, donde se albergan las grandes preguntas, anidan los sueños más osados y se elaboran las utopías más generosas. La vida del espíritu se alimenta de bienes no tangibles como es el amor, la amistad, la convivencia amigable con los otros, la compasión, el cuidado y la apertura al infinito. Sin la vida del espíritu divagamos por ahí sin un sentido que nos oriente y que hace la vida apetecida y agradecida.
Una ética de la Tierra no se sustenta ella sola por mucho tiempo sin ese supplément d’ame que es la vida del espíritu. Ella hace que nos sintamos parte de la Madre Tierra a quien debemos amar y cuidar. 
Leonardo Boff

quarta-feira, 4 de março de 2020

A maldade está nos olhos de quem vê

Os resgates que fazemos sobre nossa memória da infância são excelentes formas de curar várias coisas dentro da gente, já parou pra pensar nisso? Reflita.

Silhouettes of trees and people on a wood Free Photo

A primeira vez que vi uma desigualdade social de perto foi quando fui na casa da moça que cuidava de mim enquanto meus pais trabalhavam para nosso sustento. Maria é o nome dela.

Maria era sorridente, brincalhona e sempre foi muito carinhosa comigo, assim como sua mãe; Beth. Ou Dedeth, que é como eu a chamava.

Era uma rua de terra batida, sem calçamento, sem passeio. De passeio apenas eu ali, passando o dia na casinha da sorridente Maria. À passeio numa rua sem passeio.

Eu tinha provavelmente uns 7 anos. Criança não vê maldade nas coisas, né? Não julga, não inferioriza, não tem muita noção de realidades diferentes, apenas enxerga todos como semelhantes; humanos. O mau dos julgamentos e preconceitos são os adultos. Sempre foi.

Um pouco mais velha, por volta de 12 anos de idade, lembro de ter julgado o outro pela primeira vez. Foi algo relacionado a intolerância religiosa. Olhava torto para mulheres de saias longas e cabelos quase nos pés. Era muito comum entre as mulheres evangélicas se vestirem assim nos anos 1990.

Esse julgamento veio, claramente, de influências de pessoas próximas a mim. Influência é algo pesado, meus caros... Vocês bem sabem. Ainda mais para uma criança que é inocente e não tem noção das maldades e preconceitos no mundo.

Minha mãe nunca falou mal de religião nenhuma pra mim. Muito pelo contrário, pois ela é uma das pessoas mais humanas e justas que conheço. Mas da grande maioria das outras pessoas ouvia que era feio e até mesmo falta de higiene aquele cabelo enorme e por um tempo levei essa verdade comigo.

Criada num ambiente de preconceito sobre diversos assuntos, me lembro também, já na adolescência, de ter visto duas mulheres se beijando na estação de metrô em Venda Nova e achado estranho e falta de respeito com as pessoas que ali estavam (?).

Que bom que com o tempo, um cadim de informação e boas novas influências na vida, a gente aprende que amor é amor, né? Simples assim, sem distinção de gênero, raça ou classe. Aprende também sobre tolerância, sobre humanidade, sobre justiça social.

Para isso geralmente é preciso nos afastarmos de pessoas tóxicas em nossas vidas. E essas pessoas muito comumente são da nossa própria família ou "amigos" próximos. Já parou para pensar nisso? Pare, pense. Pesquise sobre as coisas em diferentes fontes para, aí sim, formar sua própria opinião.

Perdoe a sua criança interior. Faça sempre trabalhos mentais para refletir sobre ações da sua infância que influenciam quem você vem se tornando.

Infelizmente muita gente permanece estagnada e com pensamentos sórdidos sobre tudo e todos. Só lamento por essas pessoas. Quero mais é continuar evoluindo e sendo cada dia mais e mais humana. Mais e mais justa. Mais e mais eu.

domingo, 1 de março de 2020

Linha no tecido ou dor





Sobre as vezes em que preciso pensar e repensar se vale a pena bordar algo pessoal.
Sobre a necessidade de desabafar sobre sentimentos, reorganizá-los ou guardá-los.
Sobre e para Bodock's. Escrito por e para mim:




cada ponto de linha e agulha no tecido
seria uma pontada de agulha ali dentro
costurando o vivido e o não vivido
o vivido do não vivido, sempre tão vívido

sábado, 24 de agosto de 2019

Vale? Vale.

Não vale nada o Rio doce pra Vale do Rio Doce

Não vale nada o Jequitinhonha pra Vale

Vale muito o Vale do Jequitinhonha pro povo, pra cultura, pra vida

Pro Rio Doce
Pro doce do rio

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Bye bye, so long, farewell...

Cês já viram a repaginação da rodoviária de Belo Horizonte, minha gente? Dia desses eu cheguei lá faltando 5 minutos para o ônibus que ia pra Ouro Preto sair. Em outros breves tempos eu poderia descer correndo e comprar a passagem dentro do ônibus mesmo, para não perdê-lo. Agora você é barrado de descer pra plataforma sem a passagem na mão, então precisei esperar mais uma hora para o próximo ônibus.

Mas isso não me incomodou tanto como o fato de que com isso, de apenas descer quem tem a passagem em mãos, quem gostava de dar tchau pro acompanhante pela janela não pode mais.

Lembrei da importância disso numa cidade grande. Pessoas partem para se mudar, pra ir visitar um parente doente, pra passar o feriado longe, pra voltar pra casa depois de uma estadia em BH, para passar apenas o dia fora à trabalho que seja, mas é gostoso demais dar um tchauzinho de dentro do ônibus pra família que ali fica, do lado de fora do ônibus. Pro amor que ali fica, com o coração na mão de saudade antecipada. Pro amigo que foi te acompanhar na rodoviária para que você se sinta acolhido. 
Veio a lembrança forte de quando me mudei pra Ouro Preto em março de 2011 para estudar, em que minha mãe foi me levar e a dorzinha de romper o cordão umbilical tomou conta de nós duas; na época era ônibus mais simples, em que a janela ficava aberta, não ônibus com ar condicionado em que não é possível abrir a janela. Ela começou a chorar do lado de fora e eu também do lado de dentro, em que dei a mão pra ela na janela e pedi pra que ela fosse embora logo para não chorarmos mais.

E assim parti. E assim fortaleceu-se ainda mais nossa relação. E assim voei e vivi.

Lembrei também da carinha boa da Anna Beatriz, minha prima de 15 aninhos, quando veio passar alguns dias na capital comigo e quando a levei na rodoviária também a acompanhei até o piso inferior da plataforma.

Mas quem se importa, não é mesmo? As pessoas que fazem as regras não devem ter tido este carinho e acolhimento na rodoviária um dia.

pra que tornar as coisas tão sombrias
na hora de partir
por que não se abrir
se o que vale é o sentimento
e não palavras quase sempre traiçoeiras
e é bobeira se enganar
melhor nem tentar...
afinal a gente sofre de teimoso
quando esquece do prazer
adeus também foi feito pra se dizer:
bye bye, so long, farewell...

Guilherme Arantes

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

A cegueira está na falta de amor

Em tempos de ódio parei pra pensar no amor. E parei pra pensar o motivo das pessoas debocharem que "o amor é cego mesmo, né?" ou frases do tipo... O amor não é cego, pelo contrário, ele enxerga mto bem! E mto além do que se vê. É mto além do que se vê! Mto além da "beleza aparente" (ou ainda: se está dentro do padrão de beleza imposto pela sociedade). Ele enxerga a essência do outro, enxerga a sinceridade e pureza de um sorriso, enxerga os trejeitos característicos que fazem daquela pessoa única no mundo e única no seu mundo. Enxerga o carinho do outro com você, enxerga a cumplicidade. Enxerga, assim, a real beleza. O amor não é cego, o amor não é míope, o amor enxerga o que pra outros é obscuro ou não está ali; é como visto por uma coruja. Diga lá então que o cego é ele que não enxerga beleza onde a maioria também não vê, por ter uma visão padronizada pela sociedade e admirar apenas o exterior, sem sequer explorar a essência e conhecer o outro por inteiro, além da roupa, da polpa, da pele que habita enfim.



(...) e se antes, um pedaço de maçã
hoje quero a fruta inteira
e da fruta tiro a polpa (...)

O Teatro Mágico - De ontem em diante